quarta-feira, 30 de março de 2016

Flyfip

Flyfip é uma empresa de Turismo/Aventura estruturada,legalmente constituída em
Portugal em que o seu  know-how se centra no Fly-fisching.

Logotype

Tive já oportunidade de ter trabalhado com eles e a opinião que tenho é de que se trata duma empresa muito profissional,quer na área da formação,quer na área do serviço de guias,já com larga experiência empresarial.

Por outro lado é também mais uma porta aberta para que os rios do nosso País comecem a ser conhecidos no estrangeiro,pois interesse neles não tem faltado,o que tem faltado são estruturas legais para trazerem  turistas cá.

Não podemos tentar vender um serviço de guias ou de aluguer de equipamentos,se nem sequer estamos colectados no sistema Empresarial das Finanças.Mas mais grave do que isso é muitas vezes a falta de Seguros de risco,inerentes  a esta actividade de lazer,pois todos sabemos que é de risco elevado,onde não raras vezes os praticantes de Fly-fisching sofrem contorções e muitas vezes mesmo fracturas.  

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

100 000

Este blog registou recentemente os 100.000 visitantes!
Website counter
O objectivo primordial da sua criação,à 8 anos,foi obter um registo memorial e pessoal das aventuras e paixões do seu autor.

Assentava na altura,em 2 temas que se interligam,que eram os trilhos e as pesca das trutas.Entretanto foi aparecendo um ou outro post sobre as tradições do genuíno folclore do Alto Minho,outra das paixões do seu autor.


Quem lê e segue este blog facilmente deduz,pela a forma como o seu autor escreve e argumenta os posts,que não é pessoa de títulos académicos nem tão pouco formação superior.Não são poucas as vezes em que vários erros acompanham os textos.

Foi dos primeiros blogs em Portugal a abordar abertamente a pesca das trutas,divulgar rios e ribeiras desconhecidas à maioria dos pescadores,discutir assuntos fundamentais relacionados com  pesca,contribuiu,durante estes 8 anos para a iniciação de muitos jovens na pesca.Muitos foram os trilhos divulgados no imenso Gerês,muitos amigos se criaram através dele.

Organizou encontros e juntou várias vezes todas as modalidades de pesca,spning,minhoqueiros,e Pluma

Teve altos e baixos,recentemente  ponderei dar o blog como encerrado.Mas havia um compromisso moral para com os seus leitores.Aquilo que na altura começou por ser um registo pessoal,rapidamente passou a ser uma referencia não só em Portugal mas também em variados países pelo Mundo,com visitas dos quatro Continentes e isso criou um compromisso mortal.

Tal como prometido o blog irá continuar,provavelmente não com a mesma intensidade de anos atrás,mas sempre que possível irá aparecer alguns posts mensais.


domingo, 7 de fevereiro de 2016

Fly Lines Fernando Silva

Sempre gostei de experimentar coisas novas,e não raras vezes eu próprio também as crio,principalmente na minha profissão de cozinheiro.

Conheci o Fernando Silva à já uns bons 5 anos num daqueles saudosos encontros de pesca à pluma que a APPSE promovia na Serra de Estrela.Logo aí me apercebi que estava na presença de alguém que ia muito além do simples ato de fazer uns lançamentos e pescar uns peixes.Reparei  na sua forma contida,e isso para mim significava algo que mais tarde se viria a confirmar!estava presença dum dos grandes,mas humilde, pescadores de pluma em Portugal. 

Depois disto,já nessa altura,apercebi-me da sua paixão e dedicação ao estudo entomológico e da eficácia das suas montagens.
Fotografia©Fernando Silva;Todos os Direitos Reservados

Raras foram as vezes em que nos cruzamos e a nossa afinidade resume-se apenas  a mais alguns encontros e comentários sobre pesca nas redes sociais e a algumas linhas de pesca que eu lhe encomendei depois de ter descoberto essa sua vertente de artesão e autodidacta na pesca à pluma.


E é justamente sobre essas inovadores  linhas que quero focar o tema deste post!

Fotografia©Fernando Silva;Todos os direitos Reservados

A primeira nota é de que estas linhas tem que ser tratadas e enceradas antes de lhe dar uso,tal e qual as linhas de seda natural,e quanto melhor forem tratadas mais macias ficam.

Neste aspecto estas linhas são mais resistentes em relação ás tradicionais  de seda natural,parecem-me sobretudo que são mais tolerantes.

Já experimentei várias e em variados cenários de pesca quer em rios de Portugal quer em alguns rios da Europa.

Tem virtudes e defeitos como todas as linhas.
Na minha opinião,para quem quiser fazer um tipo de pesca em rios de correntes lentas,onde as trutas são mais selectivas,sobretudo na pesca à mosca seca,estas linhas são ideias pois são discretas e suaves nas apresentações,obtendo resultados difíceis de alcançar com linhas de material sintético.Por outro lado,em dias de vento são fundamentais para uma jornada de pesca,pois cortam o vento mais facilmente duque as tradicionais.
Não são pesadas e tem ausência de memória mesmo em carretos de reduzidas dimensões.

Os contras tem muito a ver com o uso e forma como as utilizamos,se não forem devidamente tratadas tornar-se-ão pesadas e difíceis de  manusear.
Outro espeto relevante,nas minha opinião,é que elas,como todas as linhas deste género,sofrem de saturação em relação ao tempo em que pescam  dentro da água,levando muitas das vezes a que se tenha de trocar a linha de 2 em 2 horas,ou então optar por seca-la e encera-la para que esteja novamente na sua plenitude de acção.


Fotografia©João Dias

O seu trabalho começa a ser já amplamente reconhecido por vários pescadores de renome Europeus,com encomendas a sucederem-se cada vez mais,embora eu saiba que o Fernando não tenha aspirações a fazer disso negocio sustentável.

Em suma eu diria que estamos na presença duma das melhores linhas do mercado em relação ao preço/qualidade.

Elas podem ser encomendadas através da página do facebook do Fernando Silva ou através de e-mail ,mas atenção,como são artesanais podem levar algum tempo em lista de espera para entrega.  


  

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Convívio no Lago Arco Fario

Numa época do ano em que as trutas então em plena desova e  que deveria ser respeitada,mesmo em rios que permanecem abertos por serem classificados como ciprinideos restam alguns Lagos privados onde se pode passar uma boa jornada de pesca sem massacrar e por em risco os ninhos.
https://www.facebook.com/events/186616315018149/

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Retrospectiva 2015

2015 não foi um ano fácil para ninguém!nem mesmo para este bolg,porque não teve,por parte do seu autor,a mesma sequência de posts a que vinha a sendo habitual nos anos anteriores.

Não foi por falta de material para postar,sobretudo no que diz respeito à pesca,mas a minha vida profissional tem-me roubado todo e tempo e vontade de partilhar algumas experiências de pesca durante o ano que agora acabou.

Contam-se facilmente as três ou quatro vezes que calçei,este ano,as botas de montanha e que percorri os trilhos de que tanto gosto.

No que diz respeito à época de pesca,foi um ano pautado  por vários rios clássicos em Portugal,onde ficou a clara  percepção duma drástica  diminuição de trutas nos nossos rios,sobretudo aqueles   que nos davam algumas  capturas;esperemos que esta minha opinião tenha apenas sido um "coisa pessoal" e que estarei errado na análise.

Á alguns anos que reservo uma semana de pesca na Europa para  pescar alguns dos rios e lagos emblemáticos.

Depois duma viagem de pesca adiada à ultima hora à Finlândia a escolha recaiu nos Pirenéus Franceses.

Este destino era também um dos meus objectivos  como pescador, pois já o tinha em mente realizar desde longa data
Tive o prazer de pescar alguns dos seus mais mediáticos rios como por exemplo o mítico Ariége ou Aude   ou mesmo a longínquo lago Bassiès  onde a escalada demora mais de 3 horas para subir e 3,5 horas para descer.Uma viagem de pesca diferente,onde,mais que as capturas e as trutas,a beleza paisagista é de realçar.Visitar os rios de Andorra  não estava nos planos e surgiu de surpresa,mas esses foram apenas para conhecer e não pescamos.

Depois,já em final de época,uma visita aos carismáticos rios Porma e Esla na província de Leon,onde sou sempre muito bem recebido pelos meus queridos amigos Cavadonga e Tomás Gil.

Sobre o Esla,que pesquei já por várias vezes,gostaria de deixar uma nota pessoal,pois considero um dos rios mais difíceis que pesquei,sobretudo em relação à selectividade das suas trutas,onde a pressão nos meses de Setembro e até final de época que termina a 15 de Outubro,é enorme uma vez que os rios de montanha estão já fechados.É difícil pescar neste rio,porque as suas margens são bastante fechadas e os acessos nas zonas livres são poucos e muito frequentados por pescadores de todo o lado.
Aquilo que mais gosto neste rio é o desafio que ele proporciona,principalmente nos serenos,com trutas de todo o tamanho a comer por todo lado mas no fim da jornada a soma das capturas cifra-se por duas ou três.
Não são raras as vezes que quem lá pesca tenha que esperar para ocupar o lugar de outro pescador que entretanto dicide abandonar o seu lugar,aqui e como deveria ser em todo o lado, a distancia de 30 metros entre pescadores é respeitada à risca,coisa que por cá se fala muito pouco ainda.
 

João Dias©